Au Burkina Faso, les personnes vivant avec le VIH (PvVIH) ont régulièrement recours à des substances naturelles pour traiter certaines infections opportunistes. C’est ainsi que le suc des feuilles fraîches de Mitracarpus scaber Zucc. ex Schult. & Schult. f. (Rubiaceae) et de Senna alata (L.) R...oxb. (Fabaceae) sont utilisés comme antimycosiques. En ce qui concerne le zona et les poussées herpétiques, les feuilles fraîches de Phyllanthus amarus Schumach. & Thonn. (Euphorbiaceae), la sève de Mangifera indica L. (Anacardiaceae), le gel de Aloe buettneri Berger (Liliaceae) et la galle de Guiera senegalensis J.F. Gmel. (Combretaceae), sont les drogues végétales les plus utilisées. Des substances naturelles sont également recommandées par les tradipraticiens de santé pour la récupération immunologique et nutritionnelle, le traitement précoce de l’infection à VIH et la réduction des effets secondaires des traitements ARV (antirétroviral). Il s’agit respectivement pour les plus importantes d’entre elles, des feuilles de Moringa oleifera Lam. (Moringaceae), de la pulpe du fruit de Detarium microcarpum Guill. & Perr. (Fabaceae), de la spiruline et du pollen issu de la ruche.
Les substances naturelles pouvant avoir une interaction avec les traitements conventionnels et plus particulièrement avec les médicaments ARV, les plantes contenant des tanins catéchiques, des dérivés 1,8 hydroxyanthracéniques laxatifs et des molécules hépatotropes ou inductrices enzymatiques, sont classées à risque, et leur utilisation par les PvVIH est étroitement surveillée.
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Pre-Publication draft version. Lat reviewed on 7th July 2017
A erradicação da varíola humana (mpox em inglês) foi certificada em 1980. A varíola símia (mpox em inglês) é endêmica nos países da África Central e Ocidental desde a sua primeira detecção, em 1958. Trata-se de uma zoonose cujos casos geralmente ocorrem perto de florestas tropicais, ond...e diversos animais são portadores do ortopoxvírus causador da doença. A maioria das infecções em seres humanos pelo vírus da varíola símia em países onde a doença é endêmica é resultado de transmissão primária de animais para humanos. A transmissão de pessoa a pessoa pode ocorrer por meio de contato próximo com secreções respiratórias ou lesões cutâneas de uma pessoa infectada ou com objetos recém-contaminados. A transmissão também pode ocorrer através da placenta da mãe para o feto ou por contato direto durante ou após o parto. Até 21 de maio de 2022, 12 países onde não há varíola símia endêmica, em 2 regiões da Organização Mundial da Saúde (OMS), haviam notificado 92 casos confirmados da doença. Até 26 de agosto de 2022, 96 países sem endemicidade, de todas as 6 regiões da OMS, haviam notificado 45.198 casos confirmados de varíola símia, incluindo 6 óbitos. No mesmo período, os países onde a doença é endêmica notificaram 350 casos confirmados e 6 óbitos. Na Região das Américas, 29 países e territórios notificaram 23.479 (48%) casos confirmados e 3 óbitos. Diversos estudos observacionais sobre as vacinas de primeira geração demonstraram que a eficácia da vacinação contra a varíola humana na prevenção da varíola símia é de aproximadamente 85%. Atualmente, as vacinas originais (de primeira geração) contra a varíola humana não estão mais disponíveis.
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